Conversam a manhã e a tarde
Sobre silêncios perdidos
Concluem que de nada adianta
Gritar ao vento os sentidos
Melhor calar por um tempo
E aguardar um momento
Em que a noite lhes dê ouvidos
Entre as folhas, e as pedras, vive Cronos, impassível...silencioso... fatal. Ele gosta de ser desafiado, gosta que o procurem pelos cantos, sob a hera, entre as raízes, por trás das paredes cinzas e desbotadas. Cronos ri de como quase nunca o encontram, não sabe como isso acontece, já que se sente bem visível. E enquanto o procuram, repousa no outono, preparando o inverno, quando, se não for encontrado, mudará de quintal...
Nenhum comentário:
Postar um comentário