Entre as folhas, e as pedras, vive Cronos, impassível...silencioso... fatal. Ele gosta de ser desafiado, gosta que o procurem pelos cantos, sob a hera, entre as raízes, por trás das paredes cinzas e desbotadas. Cronos ri de como quase nunca o encontram, não sabe como isso acontece, já que se sente bem visível. E enquanto o procuram, repousa no outono, preparando o inverno, quando, se não for encontrado, mudará de quintal...
Os poemas e fotos aqui publicados, quando não identificados como sendo de outros autores, são de autoria de Antonio Augusto Biermann Pinto
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